O lunistício ocorre aproximadamente a cada 18 anos e poderá ser observado até meados de 2025, com pico em janeiro do próximo ano.

O fenômeno é conhecido como “paralisação lunar” pois, como a Lua nasce e se põe em pontos mais distantes do céu, ela fica mais tempo visível, gerando a impressão de que o satélite está “paralisado” no mesmo lugar ao longo da noite.

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O que é o lunistício?

Assim como o Sol, a Lua nasce no leste e se põe no oeste. No entanto, ao contrário do Sol, o nascer e o pôr da Lua mudam mais para o norte ou para o sul ao longo do mês e ao longo dos anos.

E a cada ciclo lunar de 18,6 anos, o satélite nasce no ponto mais extremo ao norte e se põe no ponto mais extremo ao sul — causando a chamada “paralisação da Lua”, que fica mais tempo visível no céu.

A última vez que um lunistício ocorreu foi em 2006, mas ele não dura apenas um final de semana, e deve continuar sendo observado até 2025.

Como acompanhar o lunistício?

O lunistício de 2024 será visível apenas do Hemisfério Norte e não poderá ser observado no céu do Brasil.

No entanto, uma transmissão ao vivo diretamente de Stonehenge, na Inglaterra, dá a oportunidade de ver a trajetória da Lua na noite desta sexta-feira (21).

A transmissão começa às 17h30, no horário de Brasília, desta sexta-feira e você pode acompanhá-la clicando aqui.

A escolha do local ocorre pouco tempo após a divulgação de um estudo que sugere que a construção do monumento de Stonehenge -- envolta em muitos mistérios -- estaria ligada à movimentação da Lua no céu e especificamente ao lunistício.

Pesquisadores da Universidade de Leicester, na Inglaterra, investigam o fato de que parte das pedras de Stonehenge se alinha perfeitamente com as extremidades da Lua durante o período de paralisação lunar.

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