As descobertas acontecem décadas depois de tentativas de provar a existência do campo de energia global e foram publicadas na revista científica Nature na quarta-feira (28).
Segundo os cientistas envolvidos na pesquisa, o campo elétrico é ambipolar, ou seja, afeta tanto as cargas negativas (elétrons) quanto as cargas positivas (íons). Ele fica localizado a 250 km acima da atmosfera.
O campo agora explica a força que antes era dita como "misteriosa" por trás do “vento polar”, um fluxo contínuo de partículas carregadas dos polos da Terra para o espaço. A equipe não apenas confirmou e quantificou a força do campo, mas também mostrou que ele molda o céu aumentando a altura e a densidade da ionosfera.
“Ele contraria a gravidade e, basicamente, levanta os céus. É como uma correia transportadora que está elevando a atmosfera para o espaço”, disse Glyn Collinson, um dos pesquisadores, em um vídeo publicado pela Nasa sobre a descoberta.
A hipótese confirmada da existência do campo ocorreu graças ao lançamento de um foguete suborbital no Ártico, há dois anos, enviado para tentar provar a teoria.