Foto capturada pela tripulação a bordo do Ônibus Espacial Atlantis em maio de 2009   •  Nasa
Câmera planetária sendo instalada no Telescópio Espacial Hubble em dezembro de 1993
Câmera planetária sendo instalada no Telescópio Espacial Hubble em dezembro de 1993   •  Nasa
Técnicos inspecionando o espelho primário do Telescópio Espacial Hubble
  •  Nasa
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Missão de reforma e atualização o Telescópio Espacial Hubble
Missão de reforma e atualização o Telescópio Espacial Hubble   •  Nasa
Reparo que demandou aos astronautas oito horas fora das instalações
Reparo que demandou aos astronautas oito horas fora das instalações   •  Nasa
Telescópio em sua órbita em março de 2002
Telescópio em sua órbita em março de 2002   •  Nasa
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Foto capturada pela tripulação a bordo do Ônibus Espacial Atlantis em maio de 2009
Câmera planetária sendo instalada no Telescópio Espacial Hubble em dezembro de 1993
Técnicos inspecionando o espelho primário do Telescópio Espacial Hubble
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Reparo que demandou aos astronautas oito horas fora das instalações
Telescópio em sua órbita em março de 2002
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No dia 24 de abril de 1990 foi lançado ao espaço o telescópio Hubble, uma parceria feita entre a Nasa (Agência Espacial dos Estados Unidos) e a ESA (Agência Espacial Europeia) visando entender melhor o Universo.

O instrumento fica localizado 515 quilômetros da Terra, em uma órbita considerada baixa, e já registrou mais de um milhão de observações durante três décadas. As imagens obtidas pelo telescópio já geraram mais de 21 mil estudos e 1,2 milhões de publicações fazem referência a essas primeiras.

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O Hubble foi colocado em órbita para driblar as dificuldades encontradas para observar o espaço diretamente da superfície do nosso planeta. A Terra bloqueia alguns comprimentos de onda — o que é bom, já que bloqueia radiações perigosas para a vida — e sua atmosfera é composta por bolsas de ar em movimento que borram as fotos capturadas por estações no solo. Além disso, a poluição também atrapalha esse tipo de visualização.

No local em que está, o telescópio evita essas interferências e consegue gerar imagens com mais detalhes e fiéis à realidade. Até o momento, já auxiliou os cientistas a determinar a composição atmosférica de planetas, descobrir mais sobre a energia escura e a entender o Universo como um todo.

Quais são as vantagens do Hubble?

Esse telescópio consegue capturar diversos comprimentos de onda, o que permite a obtenção de uma abundância de detalhes de galáxias, nebulosas e outros objetos cósmicos. Suas lentes têm uma grande resolução angular, sendo capazes de distinguir dois objetos que estão muito próximos, por exemplo.

Segundo a Nasa, "se seus olhos tivessem a resolução do Hubble, você poderia ler a data em uma moeda a dois quilômetros de distância".

Por sua localização ser mais baixa se comparada a de satélites — que ficam em média a 36 mil quilômetros da Terra —, sua manutenção é facilitada, permitindo que ele esteja há tanto tempo lá em cima e aumentando sua vida útil.

O Hubble tem em sua estrutura diversas ferramentas que permitem o melhor entendimento do Universo, como: câmeras; espectrômetros, que medem as luzes emitidas pelos corpos, revelando detalhes como composição química e temperatura; e interferômetros, usados para direcionar o telescópio, mas também utilizados para medir as posições e o brilho das estrelas.

O que o telescópio já fez?

Além de capturar belas imagens que são divulgadas quase todos os dias, o Hubble estuda a taxa de aceleração do Universo e descobriu que quanto mais longe uma galáxia está de nós, mais rápido ela parece estar se afastando.

Ele também permitiu a descoberta de enormes buracos negros, registrou o nascimento das estrelas, o crescimento de galáxias e revelou detalhes de alguns dos mistérios que cercam a morte de estrelas.

Dado a facilidade de sua manutenção e atualização, o Hubble deve continuar a gerar informações sobre nosso espaço por muitas décadas.

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