Williams e Wilmore foram para o espaço em junho, pilotando o primeiro voo de teste tripulado da nave Starliner da Boeing. Sua viagem, que deveria durar cerca de uma semana, transformou-se em uma missão de vários meses após o veículo apresentar problemas técnicos a caminho da estação espacial e a Nasa determinar que seria muito arriscado trazê-los de volta a bordo da Starliner.
Os astronautas desde então se juntaram à Crew-9, uma missão rotineira da Estação Espacial Internacional originalmente programada para retornar à Terra até fevereiro, após um período de transição com a Crew-10.
Agora, a Crew-10 decolará pelo menos um mês mais tarde do que o esperado porque as equipes da Nasa e da SpaceX precisam de "tempo para completar o processamento de uma nova nave Dragon para a missão", segundo a agência espacial.
"A Nasa e a SpaceX avaliaram várias opções para gerenciar a próxima transferência tripulada, incluindo o uso de outra nave Dragon", observou a Nasa em um post em seu blog na terça-feira. "Após cuidadosa consideração, a equipe determinou que lançar a Crew-10 no final de março, após a conclusão da nova nave Dragon, era a melhor opção para atender aos requisitos da Nasa e alcançar os objetivos da estação espacial para 2025".
A missão Crew-9 da SpaceX, que também inclui o astronauta da Nasa Nick Hague e o cosmonauta russo Aleksandr Gorbunov entre a tripulação, chegou ao posto orbital em setembro.
Williams e Wilmore já estão na estação há mais de seis meses, e terão acumulado aproximadamente nove meses no espaço se retornarem para casa no final de março ou início de abril.
Missões rotineiras para a Estação Espacial Internacional normalmente duram seis meses. Mas não é incomum que astronautas recebam uma extensão inesperada em sua visita à estação espacial — por dias, semanas ou até meses. O astronauta da Nasa Frank Rubio, por exemplo, detém o recorde americano de permanência contínua mais longa na estação espacial. Ele ou 371 dias lá em uma missão que terminou em 2023.
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