"As vacinas, mesmo essa bivalente que nós temos no Brasil, elas dão proteção contra as formas graves, inclusive dessas variantes", declarou a professora.

Ela explicou que, ainda que as novas variantes tenham provocado um aumento no número de casos, as taxas de hospitalizações não subiram com a mesma velocidade apresentada em outras ondas. Stucchi disse ainda que, as pessoas internadas, geralmente não tomaram a vacina bivalente ou tomaram há muito tempo.

"Elas estando sendo responsáveis pelo aumento do número de casos. Ou seja, pessoas com sintomas vão lá, testam e tem essa variante. Estão sendo responsáveis pelo aumento das hospitalizações, mas não está aumentando na proporção das ondas anteriores, nem aumentando óbitos. Esses casos são pessoas que, ou não tomaram a bivalente, ou tomaram há muito tempo", relatou.

A infectologista pede ainda que as pessoas que ainda não tomaram a bivalente vão aos postos de saúde colocar sua imunização em dia. Segundo ela, novas vacinas atualizadas devem chegar ao Brasil em até 6 meses, mas isso não impede que as pessoas garantam a dose que é oferecida atualmente.

"Quem não fez a sua dose bivalente, ela está disponível nos postos de saúde, deve ir lá e fazer a sua vacina para prevenção da forma grave da doença. Devemos ter novas vacinas daqui 4 a 6 meses. Quando a gente tiver a vacina, o grupo prioritário poderá fazer a vacina nova", concluiu.

Veja também: Preocupação com vacinação vai além da Covid

(Entrevista produzida por Rafael Saldanha)

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