Pesquisadores do Instituto Politécnico do Porto (IPP), em Portugal, estudam um imunizante que pode ser em forma de iogurte ou de suco. Por enquanto, os cientistas estão fazendo ensaios em laboratório e planejam começar a testar em animais nas próximas semanas.

A ideia do projeto é arrecadar dinheiro para tentar disponibilizar essa vacina dentro de seis meses a um ano.

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Diferente das vacinas injetáveis, o imunizante português não tem como objetivo estimular o sistema imunológico, mas sim a resposta celular, explicou Fernando Gomes.

"Quando temos uma infecção existe dois tipos de resposta [do corpo]: a de produção de anticorpos específicos para o antígeno, quer seja bactéria, vírus ou fungo, e a defesa do próprio organismo do ponto de vista celular", disse o médico.

"O vírus, por exemplo, acaba sendo engolido por uma célula do indivíduo e vai existir resposta não apenas vinculada à produção de anticorpos, mas à própria memória das células em reconhecer aquele agente externo e rapidamente eliminar a existência do mesmo", completou.

"A linha de pensamento desse projeto é desenvolver uma espécie de probiótico, no qual se pode, ao longo do tempo, ter uma resposta celular mais adequada especificamente contra o coronavírus", afirmou Fernando Gomes.

(Publicado por: André Rigue)

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