O número de novos casos estimados de SRAG ou de 15,8 mil, na primeira semana de janeiro, para 19,3 mil na segunda, que compreende o período entre os dias 9 e 15. A média móvel ou de 13 mil casos semanais para 16 mil, uma elevação de 23% em relação à primeira semana epidemiológica.
O levantamento informa que 26 das 27 das unidades da federação apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo. Roraima, no Norte do país, é o único estado que apresenta estabilidade.
Com relação às capitais, o cenário se repete em 24 das 27 cidades. Não há sinais de crescimento apenas em Boa Vista, Rio de Janeiro e Salvador. Contudo, a capital fluminense enfrenta tendência de crescimento no curto prazo. Para a capital baiana, o boletim recomenda “cautela em relação aos dados atuais e revisão dos registros para confirmação do cenário”.
A publicação enfatiza que, na maioria dos dados estaduais, as capitais com tendência de crescimento iniciaram o processo de elevação antes da semana que vai entre 26 de dezembro e 1º de janeiro, o que mostra que o movimento é anterior às festas de fim de ano.
Em 2022, foram notificados 11,4 mil casos de SRAG. Deste total, 28,4% testaram positivo para algum vírus respiratório. No conjunto dos positivados, 64,4% foram de Covid-19, 22,6% para Influenza A, 3,6% de vírus sincicial respiratório e 0,2% de Influenza B.
Na edição anterior do boletim, divulgada em 15 de janeiro, os pesquisadores detectaram um aumento de 135% na média móvel de casos de SRAG entre as três semanas finais de novembro e as três semanas encerradas em oito de janeiro. Um número àquela altura considerado preocupante pelos especialistas, e que já refletia o avanço da variante Ômicron no país.
Cuidados básicos ajudam a prevenir a Covid-19