Ele precisou ser levado ao confessionário pelos outros participantes para receber um atendimento especializado e isso foi mostrado na edição de segunda-feira do programa.
Entenda a seguir o que é, como identificar e prevenir e o que fazer durante uma crise de ansiedade.
A ansiedade é uma reação natural do corpo relacionada à preocupação e ao medo. Ela pode se tornar uma condição psicológica quando se torna um excesso e a a atrapalhar atividades rotineiras.
Com isso, pode-se desencadear um transtorno que leva às crises com sintomas mentais e físicos. Nesses casos, a reação a a ter um impacto negativo na vida e no bem-estar da pessoa.
Segundo o Hospital Albert Einstein, alguns sintomas que podem indicar a chegada de uma crise de ansiedade são:
"Existem muitas formas de uma crise ser manifestada em uma pessoa, dentre elas, os sintomas como falta de ar, batimentos cardiacos acelerados e pensamentos catastróficos são mais evidentes", reforça o neuropsicólogo Nihil Scarpine Malheiros, diretor do Instituto Lumina.
As causas das crises diferem de uma pessoa para outra, portanto, não há uma abordagem única e padronizada para controlá-las. Cada um pode identificar o que funciona melhor para si, mas há algumas ações que podem ajudar a contornar a situação.
Os possíveis tratamentos podem envolver psicoterapia e o uso de medicamentos em alguns casos. A psicoterapia ajuda a entender a causa do problema e também oferece ferramentas para identificar gatilhos, assim como para lidar com as crises.
"É importante lembrar que a psicoterapia não deve ser encarada como uma solução apenas em situações de crise. Ela é importantissima para previnir estas situações. Lembre-se que ajuda não é sinal de fraqueza", considera Malheiros.
Esse tratamento pode ser aliado ao uso de medicamentos, que não agem diretamente na causa, mas tem a função de amenizar os sintomas do transtorno, tanto físicos como mentais.
Para complementar, o indivíduo pode adotar hábitos de vida mais saudáveis, como ter uma dieta balanceada e praticar atividades físicas, por exemplo. As orientações devem ser personalizadas para cada paciente por um profissional da área de saúde mental, como um psicólogo ou psiquiatra, após avaliação do quadro.
(Publicado por Marina Toledo)