O assunto ganhou destaque nos últimos dias depois que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que os planos de saúde não são obrigados a cobrir os gastos com o procedimento. Porém, a infertilidade é considerada uma doença pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e atinge cerca de 48 milhões de casais em todo o mundo.

À CNN, o especialista em reprodução humana Matheus Roque explicou por que o o amplo à fertilização in vitro é fundamental.

"Como qualquer doença, é importante e necessário que seja realizado o seu tratamento para que possamos evitar todas as repercussões associadas à ela. A principal repercussão é a não realização de um sonho de ter um filho, mas é uma doença associada a diversos problemas sociais e que impacta a saúde mental", explicou.

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Fernando Gomes explicou que tratamentos para fertilização envolvem diversas etapas. A fertilização in vitro começa com uma fase de estimulação hormonal no corpo feminino. "Existindo a ovulação, ocorre a coleta dos óvulos no ovário e do sémen, que são as duas células embrionárias", disse o médico.

"Se fala 'in vitro' porque a fertilização é feita num ambiente laboratorial. A partir do momento que se tem a união de cada um dos gametas, se tem a formação de um embrião -- o start para uma vida", completou Gomes.

"A partir daí, as células vão se dividir e desenvolver um bebê. Antes, essas células são deixadas numa incubadora e depois é feita a transferência do embrião para dentro do aparelho feminino", explicou.

(*Com informações de Raphael Florêncio, da CNN, em São Paulo)

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