Na edição desta sexta-feira (19) do quadro Correspondente Médico, do Novo Dia, o neurocirurgião Fernando Gomes explicou como acontece a morte cerebral.
“Acontece quando ocorre uma lesão definitiva e irreversível no órgão, ou seja, no encéfalo, tronco cerebral e no cérebro. Durante um período, o restante dos órgãos continua funcionando, obviamente sob auxílio de aparelhos como ventilação mecânica e drogas vasoativas, que são medicamentos que mantêm a pressão arterial funcionando. Muitas vezes, há ainda a necessidade de se dar um pouco de hormônio para o paciente não perder tanta urina. Mas depois de um determinado tempo, todos os órgãos deixam de funcionar”, explicou.
A família do senador está verificando quais órgãos serão doados. Segundo Gomes, “na vigência da infecção, com o vírus circulando pelo corpo, não tem cabimento realizar o transplante de órgão porque o receptor receberia o vírus”.
Entretanto, quando am 14 dias da redução completa do quadro, e os médicos, ao fazerem teste no indivíduo, não detectam a presença do vírus no corpo, a pessoa pode ser candidata a doar os órgãos.