O botulismo é uma doença rara e não contagiosa de uma pessoa para outra. Ela é causada pela ação de uma toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum (C. botulinum), que pode ser encontrada em alimentos contaminados que não têm produção e/ou conservação adequada e pode levar ao envenenamento grave em questão de horas.

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De acordo com o Ministério da Saúde, os principais alimentos com maior risco de contaminação pela bactéria são:

Além disso, no caso de bebês entre 3 e 26 semanas, o consumo de mel de abelha também pode trazer riscos de infecção por botulismo. De acordo com a pasta, o alimento deve ser evitado por crianças de até 2 anos, pois há risco de conter esporos da bactéria do botulismo.

Como o botulismo é transmitido e quais são os principais sintomas?

A principal forma de transmissão do botulismo é a contaminação alimentar. Nela, ocorre a ingestão de toxinas presentes em alimentos contaminados. Porém, existem outras formas de transmissão, como:

Os sintomas mais comuns do botulismo incluem:

Os sintomas podem variar de acordo com o tipo de botulismo (alimentar, intestinal ou por ferimentos), podendo apresentar sintomas comuns entre eles ou específicos. Por exemplo, no botulismo por ferimentos, é comum haver febre, mas não são comuns sintomas gastrointestinais (mais frequentes no tipo alimentar e intestinal). Em alguns casos, os sintomas podem ser leves, dificultando o diagnóstico.

A identificação do botulismo é feita através do exame físico pelo médico e pela análise dos sintomas. Durante a consulta, o profissional poderá pedir exames neurológicos, de imagem e laboratoriais para confirmar o diagnóstico.

O tratamento da doença é baseado em medidas de e — como uso de medicamentos para aliviar os sintomas e monitorização cardiorrespiratória — e medidas específicas, como uso de soro antibotulínico e de antibióticos para eliminar a toxina circulante no organismo. O soro é fornecido exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) mediante a notificação do caso suspeito em ficha específica.

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