Diante da estação, os alertas referentes a umidade relativa do ar (UR), especialmente em ambientes fechados, também ganham força. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), para que a qualidade do ar seja considerada boa, o nível deve estar entre 40% e 70%.
À CNN, Michele Andreata, médica pneumologista da saúde no lar, explica que a umidade do ar refere-se à quantidade de vapor d'água presente na atmosfera.
"Ela é mensurada em termos de umidade relativa, que expressa a porcentagem de vapor d'água atual em relação ao máximo que o ar pode conter em determinada temperatura", conta.
Segundo a profissional, o ar equilibrado, além de trazer o conforto respiratório, também evita a proliferação de microorganismos nocivos. "Índice de umidade abaixo dos 30% pode causar ressecamento das vias aéreas, agravamento de condições respiratórias como irritação aos olhos, pele seca e aumento da suscetibilidade a infecções".
No entanto, assim como as baixas porcentagens, o excesso também é prejudicial à saúde. "Já o índice alto favorece o crescimento de fungos e ácaros, desencadeando alergias e problemas respiratórios", alerta a pneumologista.
Michele pontua que além da medição por meio de higrômetros, alguns sinais também apontam o equilíbrio. "Sinais de boa umidificação incluem ausência do desconforto respiratório, irritações nas mucosas e pele, ausência de condensação excessiva ou mofo nas paredes", cita.
Indo do clássico e já conhecido umidificador, há outras alternativas caseiras e práticas para manter a umidade do ar. Confira abaixo 7 dicas: