As geladeiras do SUS não são preparadas para isso. A mudança se deu, de acordo com a pasta, porque os estados e as cidades já estão se adequando a essas particularidades.

“As cidades elegíveis aram pela verificação de critérios técnicos, como o distanciamento de até duas horas e 30 minutos da capital do estado, considerando as particularidades que envolvem o armazenamento da vacina durante o transporte”, afirmou a pasta em nota.

Outro fator que possibilitou a ampliação das cidades é o aumento no envio de doses ao Brasil. Em maio, a pasta receberá 2,5 milhões; em junho, serão 10 milhões a mais; já no segundo semestre, são esperadas mais de 180 milhões. Por isso, os estados precisam se adaptar. 

Mudança no armazenamento

A Pfizer pediu à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a autorização para flexibilizar o armazenamento no Brasil após o descongelamento, mas a agência ainda está analisando a solicitação.

Atualmente, no Centro de Distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos, na Grande São Paulo, as doses ficam armazenadas na temperatura de -90°C a -60°C, em freezers instalados. 

Os estados recebem o imunizante entre -25°C e -15°C. Nessa temperatura, o imunizante pode ficar por até 14 dias. Já nas salas de vacinação, onde a refrigeração é de 2 a 8°C, as doses aguentam até cinco dias.

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