Mariângela falou sobre a formalização no Senado da entrada do Brasil no Covax, ligado à Organização Mundial da Saúde (OMS), para ter o mais amplo às vacinas contra a Covid-19 que estão sendo produzidas no mundo. A adesão, no entanto, ainda precisa da sanção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

"Mesmo que o Brasil já tenha dois acordos bilaterais, um deles com a Sinovac, que produz a Coronavac, e outro com a AstraZeneca, ainda assim se vê que os quantitativos que serão necessários em 2021 e 2022 são muito maiores do que qualquer capacidade de produção local e exportação dessas vacinas", explicou a especialista.

"[O Covax] terá as vacinas chinesas e já tem confirmado a da Johnson & Johnson, que será avaliada pela agência reguladora americana e pelos europeus no início de março, e é uma vacina de uma dose só. Ou seja, o Brasil não precisa entrar em acordo direto com a Johnson, pois vai poder receber as vacinas uma vez que estejam disponíveis [no consórcio]", disse. "O Brasil só tem a ganhar em entrar numa partida multilateral, são 190 países que aderiram a esse mecanismo, até o momento", completou.

Vacina aplicada em profissional da saúde na zona norte de São Paulo, capital
Vacina aplicada em profissional da saúde na zona norte de São Paulo
Foto: Adriana Toffetti/A7 Press/Estadão Conteúdo (26.jan.2021)

(Publicado por: André Rigue)
 

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