Em oportunidades anteriores, o governador defendeu Bolsonaro e afirmou que as acusações da PF contra o ex-presidente eram uma “narrativa” que “carecem de provas”.

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Em fevereiro, Tarcísio disse que a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) é questão de "forçação de barra" e "revanchismo".

O Supremo começa o dia com os depoimentos das últimas testemunhas do ex-ministro da Justiça Anderson Torres. Dentre os destaques, estão o ex-ministro e atual senador Ciro Nogueira; o senador Eduardo Girão e o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto.

Depois, a-se às testemunhas exclusivas de Bolsonaro. Tarcísio será a primeira, ainda no período da manhã.

Durante a tarde, serão ouvidas mais quatro pessoas, todas integrantes do governo Bolsonaro.

O advogado Amauri Feres Saad, que chegou a ser apontado como a pessoa que redigiu a suposta “minuta do golpe”; o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello; o ex-ministro do Turismo Gilson Machado; e o médico de Bolsonaro Ricardo Peixoto estavam na lista de testemunhas do ex-presidente, mas foram retiradas na quinta-feira (29) pela defesa.

Veja quem são as testemunhas previstas:

Manhã, a partir das 8h

Testemunhas de Anderson torres

Testemunha de Jair Bolsonaro

Tarde, a partir das 14h

Testemunha de Jair Bolsonaro

Audiências

A Primeira Turma do Supremo está na segunda e última semana de oitivas de testemunhas no processo que apura a suposta trama golpista.

Até agora, já foram ouvidas 43 pessoas em depoimentos marcados por contradições entre testemunhas e broncas de Alexandre de Moraes.

Dentre as testemunhas de acusação, o maior destaque foi para os ex-comandantes do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, e da Força Aérea Brasileira (FAB), Carlos de Almeida Baptista Júnior, que apresentaram versões conflitantes sobre acontecimentos.

Os dois concordaram em depoimento, porém, sobre fato essencial: Bolsonaro trabalhou em uma minuta que previa medidas para impedir a posse de Lula.

Ambos os ex-comandantes afirmaram ter tido o ao documento de teor golpista, participado de reuniões sobre o tema e rejeitado participação no plano.

No entanto, diferentemente das testemunhas de acusação, a maior parte dos depoentes de defesa negaram saber de qualquer plano ou minuta de golpe.

O ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos-RS), por exemplo, afirmou que todas as reuniões das quais participou após as eleições trataram apenas da transição de governo.

Afirmou ainda que Bolsonaro, embora abatido, demonstrou estar pronto para entregar o cargo.

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