Segundo os advogados de Léo, não cabe ao Supremo analisar a acusação em desfavor dele. A alegação, em recurso, foi rejeitada pela Primeira Turma da Corte, no plenário virtual.
A turma é composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Luiz Fux.
No caso de Léo, apenas Fux ainda não registrou seu voto. O ministro tem demonstrado preocupação com as penas aplicadas aos réus do 8 de janeiro de 2023.
Em 28 de fevereiro, a Corte acatou de forma unânime a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o parente de Bolsonaro e o tornou réu.
Com a rejeição do recurso, Léo continua a responder um processo judicial no STF, embasado na denúncia da procuradoria.
Para a PGR, ele cometeu os seguintes crimes:
A procuradoria disse que o próprio Léo produziu, em suas redes sociais, provas "suficientes" para responder ao processo. Ele ainda teria integrado grupos de WhatsApp com temática antidemocrática, onde se compartilhavam mensagens de insurreição.
Apesar disso, a defesa de Léo negou a existência de "efetivas provas, nos autos, quanto à participação dele no cometimento dos referidos crimes".