Por meio de 22 empresas das quais é sócio, a PF aponta que Antônio Carlos teria sido uma ponte para o ree dos valores desviados do INSS.
O relatório da PF destaca, sobretudo, o patrimônio que o "Careca do INSS" acumulou ao longo do período em que foram constatadas as fraudes. Além de imóveis, chamou atenção da Polícia a quantidade e os valores dos veículos sob a propriedade ou em nome de terceiros sob a posse de Antônio Carlos.
O “Careca do INSS” se declara um gerente, com renda mensal de R$ 24.458,23 e patrimônio entre R$ 1 milhão e R$ 5 milhões.
A PF indica, porém, que as transações realizadas por Antônio Carlos destoam e são muito superiores a sua suposta renda. Segundo o relatório, entre os dias 22 de abril de 2024 e 16 de julho de 2024 (menos de três meses), o “Careca do INSS” acumulou patrimônio imobilizado no valor de R$ 14,3 milhões.
A PF afirma que, ao todo, pessoas físicas e jurídicas ligadas ao “Careca do INSS” receberam R$ 53,5 milhões diretamente das entidades associativas ou por intermédio de suas empresas.