Ainda segundo o PGR, “o objetivo era, como agora, situar JAlR BOLSONARO no Poder”. O ex-presidente da República e mais 33 pessoas, dentre elas o ex-ministro Anderson Torres, foram denunciados por atos contra o Estado Democrático de Direito.
Em nota, a defesa de Jair Bolsonaro afirma que o ex-presidente "jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito" e que a denúncia apresentada pela PGR é inepta e baseada em uma única delação. Leia a íntegra:
"A defesa do Presidente Jair Bolsonaro recebe com estarrecimento e indignação a denúncia da Procuradoria-Geral da República, divulgada hoje pela mídia, por uma suposta participação num alegado golpe de Estado. O Presidente jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou as instituições que o pavimentam. A despeito dos quase dois anos de investigações — período em que foi alvo de exaustivas diligências investigatórias, amplamente adas por medidas cautelares de cunho invasivo, contemplando, inclusive, a custódia preventiva de apoiadores próximos —, nenhum elemento que conectasse minimamente o Presidente à narrativa construída na denúncia, foi encontrado. Não há qualquer mensagem do Presidente da República que embase a acusação, apesar de uma verdadeira devassa que foi feita em seus telefones pessoais. A inepta denúncia chega ao cúmulo de lhe atribuir participação em planos contraditórios entre si e baseada numa única delação premiada, diversas vezes alteradas, por um delator que questiona a sua própria voluntariedade. Não por acaso ele mudou sua versão por inúmeras vezes para construir uma narrativa fantasiosa. O Presidente Jair Bolsonaro confia na Justiça e, portanto, acredita que essa denúncia não prevalecerá por sua precariedade, incoerência e ausência de fatos verídicos que a sustentem perante o Judiciário"
A defesa de Anderson Torres, por sua vez, afirmou que irá analisar a denúncia antes de fazer qualquer manifestação. A CNN tenta contato com a defesa de Fernando de Sousa Oliveira e de Marília Ferreira de Alencar.