“Na verdade o que precisa fazer é criar o Estado da Palestina e dar decência àquele povo palestino que não pode ser tratado como se fosse lixo. O que estamos precisando é de humanismo, fraternidade, compreensão de que somente com muita paz o mundo pode viver tranquilo”, afirmou o presidente em entrevista às rádios Metrópole e Sociedade, da Bahia.

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Na última terça-feira (4), Trump se reuniu com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e declarou que os EUA assumiriam o controle da Faixa de Gaza para liderar um processo de reconstrução da região.

Lula criticou a declaração do líder americano e rechaçou a ideia de ocupação.

“Não é possível dizer que vai ocupar a Faixa de Gaza, jogar os palestinos para qualquer lugar e fazer uma Riviera. Tentar normalizar essas coisas, não. Ninguém vai fazer um lugar bonito em cima de milhares de cadáveres de mulheres e crianças”, complementou o presidente.

O petista também reforçou que o povo palestino precisa de cuidados e voltou a classificar os ataques israelenses como genocídio.

“O que precisa ser feito na Palestina é cuidar daquele povo, que merece ser tratado com dignidade, como qualquer outro no mundo. Aquilo não foi uma guerra, foi um genocídio, porque a maioria dos mortos eram mulheres e crianças que não estavam em combate”, afirmou Lula.

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