No Planalto, a saída de Cida é dada como certa já há alguns meses, diante de falas incômodas sobre a relação com a primeira-dama, Janja da Silva, de quem a ministra é próxima e ministros.

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Ainda em fevereiro, a ministra revelou à Comissão de Ética da Presidência da República, que costuma interromper a agenda para atender a primeira-dama. Ainda nesse depoimento, Cida chegou a dizer que ignorava os chamados de dois ministros: Alexandre Padilha (à época, Relações Institucionais) e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência).

Na ocasião, ela respondia a um processo, posteriormente arquivado no órgão, por suspeita de ter cometido assédio moral. Segundo apuração interna, a ministra teria sugerido apoio financeiro a uma servidora para que ela se candidatasse nas eleições em 2026, em troca de silêncio em uma denúncia sobre racismo.

A CNN apurou que o nome indicado para a vaga de Cida deve ser o de Márcia Lopes, ex-ministra de Desenvolvimento Social, irmã do ex-ministro, Gilberto Carvalho.

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