"Não há caminho para a federação PT e PSB. Já tivemos essa discussão lá em 2022", afirmou o governador capixaba, nesta sexta-feira (30). "A posição do partido continua a mesma", acrescentou.
Lideranças petista têm defendido um diálogo com o PSB para formar uma federação, mas o partido socialista resiste à formação, segundo o âncora da CNN Gustavo Uribe.
Uma federação partidária obriga os partidos a terem candidatos únicos e estabelecerem as mesmas coligações eleitorais por um período de quatro anos.
Em eleições proporcionais, como a para deputados federais, os votos dos partidos da federação são somados para definição dos quocientes eleitoral e partidário, o que pode ajudar legendas menores à superação da cláusula de barreira, permitindo a continuidade do recebimento do fundo partidário.
Atualmente, o PT forma a federação Brasil da Esperança junto ao PCdoB e ao PV. Deferida em maio de 2022, ela tem prazo de término em 2026, antes das eleições.
Esse assunto não prospera dentro do PSB
Casagrande também defendeu que, se o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) desejar concorrer à reeleição junto ao presidente Lula (PT) em 2026, o partido o apoie.
"O Alckmin é um ministro (do Desenvolvimento, Indústria e Comércio) extraordinário, um vice que só ajuda, não cria dificuldade em nada", afirmou Casagrande. "O governo precisa dessa capacidade de se relacionar com forças mais conservadores, com o mundo cristão", acrescentou.