"Agora nos Estados Unidos, secretário Marco Rubio diz que está neste momento analisando sanções contra Moraes sob a ótica a Lei Magnitsky (violações de direitos humanos)", disse Eduardo. "Venceremos", prosseguiu.

A declaração de Rubio foi feita durante audiência na Comissão de Relações Exteriores da Câmara americana. As sanções enquadradas na lei mencionada podem incluir bloqueio de bens e o impedimento de entrar no país.

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🇺🇸Sec. @marcorubio says he is currently analyzing sanctions against Moraes under the Global Magnitsky act (human rights violations).

Rep. @CoryMillsFL is a man of word. He did the question after meet, last week, with 🇧🇷Rep. Eduardo Bolsonaro and 🇧🇷Rep. @filipebarrost, chairman… pic.twitter.com/icTJrdL1tU

— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) May 21, 2025

Rubio estava respondendo ao parlamentar norte-americano Cory Mills sobre sanções ao magistrado do STF. Ele disse que o assunto está "sob análise" e que há uma "grande probabilidade" de que aconteça.

Em entrevista à CNN em março deste ano, Eduardo Bolsonaro diz esperar sanções dos EUA a Moraes e ao Brasil.

O parlamentar mencionou uma "pena de morte financeira", sem a possibilidade de que o sancionado consiga realizar uma transação internacional ou abrir uma conta, por exemplo, de acordo com seu entendimento dos parâmetros norte-americanos. Essa pena seria aplicada a Moraes.

"Então vai ser um problema muito grande para Alexandre de Moraes ter um cartão Visa, um cartão Mastercard, ou qualquer coisa desse tipo", disse Eduardo. "Muito pior será a situação de Alexandre de Moraes, nem um cartãozinho ele vai poder usar", prosseguiu.

Lei Magnitsky

A Lei permite sanções como bloqueio de contas bancárias e de bens em solo norte-americano, além de revogar vistos e proibir cidadãos do país de se envolverem em transações com qualquer indivíduo ou entidade estrangeira que o presidente declare responsável por ações extrajudiciais envolvidas em corrupção ou violação grave de direitos humanos.

De acordo com a pasta, a legislação define como alvos:

Origem

A Lei Global Magnitsky foi inspirada por uma lei russa chamada “Lei de Responsabilidade do Estado de Direito Sergei Magnitsky” de 2012, sancionada após a morte de Sergei Magnitsky, um advogado tributário e auditor da Rússia, que documentava fraudes fiscais e outras corrupções associadas ao governo russo.

A primeira aplicação da lei fora da Rússia ocorreu em 2017, quando o presidente Donald Trump sancionou três latino-americanos envolvidos em corrupção e violação de direitos humanos.

Foram eles: Roberto José Rivas Reyes, presidente do Conselho Eleitoral Supremo da Nicarágua; Julio Antonio Juárez Ramírez, deputado da Guatemala; e Ángela Rondón Rijo, empresária da República Dominicana.

Agora, a lei pode ser analisada novamente pelo governo Trump para sancionar o ministro brasileiro, Alexandre de Moraes.

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