A sessão foi aberta pelo presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin. Logo no início, a ministra Cármen Lúcia o interrompeu para lembrá-lo que a ata da sessão não tinha sido lida antes do início do julgamento. Zanin agradeceu o lembrete da ministra e a ata foi lida.

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Na sequência, o relator, Alexandre de Moraes, abriu o momento de votação. O ministro iniciou a leitura de seu voto relembrando a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) e criticando o que chamou de "narrativa" sobre o 8 de janeiro de 2023.

Após Moraes, foi a vez de Flávio Dino votar. O ministro falou, dentre outras coisas, sobre o impacto de um golpe de Estado, que, segundo ele, "mata".

Luiz Fux votou depois e garantiu a maioria do colegiado. Ao acompanhar o voto de Moraes, o ministro parabenizou seu trabalho e disse que ele "não deixou pedra sobre pedra".

Com a maioria formada, foi a vez de votarem Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

Os magistrados analisaram a denúncia contra o chamado "núcleo 1" da tentativa de golpe, que conta com:

Bolsonaro, que ontem acompanhou toda a sessão direto da Primeira Turma, não esteve no STF nesta quarta-feira. O ex-presidente acompanhou o julgamento no gabinete de seu filho mais velho, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

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