A Promotoria busca a condenação do agora réu a uma pena mínima de 70 anos de prisão e pediu para que o denunciado pague indenizações por danos morais.

O valor mínimo sugerido é de R$ 100 mil aos herdeiros da mulher assassinada e R$ 50 mil à filha sobrevivente. O crime ocorreu no dia 7 de maio deste ano, dentro de uma clínica médica em Santos, no litoral de São Paulo.

Segundo o advogado do autor, Paulo de Jesus, a defesa ainda não foi formalmente comunicada sobre a denúncia feita contra Samir. Além disso, o advogado afirma que ainda está aguardadndo a prova pericial para, só então, apresentar a resposta à acusação.

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Relembre o caso

O crime aconteceu no dia 7 de maio, dentro de uma clínica médica localizada na Avenida Pinheiro Machado, no bairro Marapé, em Santos. Segundo laudo do Instituto Médico Legal, Amanda foi morta com 51 facadas e três tiros.

De acordo com o documento pericial, a maioria dos golpes de faca atingiu o lado direito do corpo de Amanda, concentrando-se desde a coxa até a face. O laudo detalha que os disparos foram feitos à distância, antes da sequência de golpes com faca.

O exame necroscópico conclui que a vítima morreu em decorrência de uma “morte violenta, causada por anemia aguda devido a hemorragia interna traumática”, resultado direto dos ferimentos provocados tanto pelas facadas quanto pelos tiros.

Segundo as investigações, o sargento soube que a mulher e a filha estavam em uma clínica e invadiu o local. Ao ter conhecimento que o marido estava no local, Amanda se trancou em uma das salas da clínica com a filha e o médico, que ligou para a polícia.

A Polícia Militar foi acionada por volta das 13h para atender o caso de violência doméstica. Com a chegada das equipes, o médico abriu a porta da sala em que estava com Amanda e a filha, momento em que Samir pegou uma arma de fogo que estava em outra sala da clínica, e efetuou diversos disparos, que atingiram Amanda e sua filha.

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