Inicialmente, 10 testemunhas foram convocadas, mas duas acabaram sendo dispensadas (uma de acusação e outra de defesa). Entre elas está Yuri Batista da Silva, torcedor que estava ao lado de Gabriela no momento em que ela foi atingida.

A primeira parte da sessão teve os depoimentos de quatro testemunhas de acusação. O primeiro depoimento foi o do perito Leandro Lopes dos Santos.

A defesa assumiu a postura de inocência do réu e de que não era possível comprovar a materialidade do crime com base no laudo da perícia. O perito mostrou, com base na sincronização de vídeos filmados por ambas as torcidas, como foi possível chegar na probabilidade de que Jonathan é o responsável.

Durante a tarde e início da noite, depois de uma pausa, foram ouvidas as quatro testemunhas de defesa.

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Entre elas estavam o delegado Daniel José Orsomarzo, que atendeu o caso no dia e prendeu o Leonardo Felipe Xavier Santiago após o testemunho de Yuri. Posteriormente, Leonardo foi solto por falta de convicção de que ele atirou a garrafa que atingiu e matou a jovem.

Depois foi a vez de Marcio Alves, segurança que fechou o portão que separava as torcidas e no qual a garrafa bateu antes de atingir Gabriela. Ele afirma que a garrafa veio do lado dos torcedores do Flamengo, mas que não é possível determinar quem atirou.

Por fim, Patrício Eduardo Lamos Serpa, perito contratado pela família do réu, falou sobre dois vídeos que estão anexados ao processo e foram analisados por ele para um parecer técnico.

Havia previsão de que o réu fosse ouvido ainda nesta segunda-feira, mas a juíza Isadora Moro suspendeu a sessão em função do horário:

“Creio que todos estão bastante cansados, tanto os jurados quando os familiares, vamos encerrar por aqui”, afirmou.

O Tribunal do Júri será retomado nesta terça-feira (20), às 8h30, com o interrogatório do réu. Depois, haverá o debate entre acusação e defesa.