Chuvas de mais de 272 milímetros em 272 causam alagamentos em Peruíbe. Centenas de pessoas são resgatadas
Chuvas de mais de 272 milímetros em 272 causam alagamentos em Peruíbe. Centenas de pessoas são resgatadas   •  Reprodução
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Chuvas de mais de 272 milímetros em 272 causam alagamentos em Peruíbe. Centenas de pessoas são resgatadas   •  Defesa Civil do Estado de São Paulo
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Na última quarta-feira (8), em 24 horas, choveu cerca de 263mm na cidade de Peruíbe, de acordo com a Defesa Civil do Estado de São Paulo. O número é superior aos 236mm que eram estimados para o todo o mês de janeiro.

Por conta das chuvas, a prefeitura decretou situação de emergência. Cerca de 442 pessoas estão em abrigos municipais. A previsão para esta sexta-feira (10) é de sol entre nuvens, com pancadas de chuvas de intensidade fraca a moderada, que podem ter raios e ventos.

À CNN, a porta-voz da Tempo OK, Maria Clara Sassaki, explicou que essas chuvas no litoral paulista acontecem por conta de uma condição local. O fenômeno climático é conhecido como “chuva orográfica”. Mas, afinal, o que é essa chuva?

Também conhecida como “chuva de relevo”, tem relação com a geografia física de uma região. O nome “orografia” diz respeito ao estudo de relevo de uma região.

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Esse tipo de chuva é mais comum no verão e está associado ao ar quente e úmido que sobe e encontra uma barreira topográfica, como uma montanha, por exemplo. Nesses casos, a água sempre cai rente ao relevo, no conhecido “barlavento” - direção de onde sopra o vento.

“Por ser uma área de serra, a umidade sobe, condensa no alto da serra, forma nuvens, chove. Mas ainda tem ar quente e úmido subindo a montanha, então, isso acontece de novo”, explica Sassaki.

Outra característica da chuva orográfica é justamente a grande quantidade de água em um curto período de tempo, dificultando a drenagem. Essa combinação facilita a ocorrência de transbordamentos e alagamentos, como os registrados em Peruíbe.

Mesmo assim, no litoral de São Paulo, o volume foi maior do que o normal. De acordo com Sassaki, as águas do oceano na costa brasileira estão mais quentes que o normal, e isso serve como fonte de umidade e calor. “A quantidade de água foi grande porque tinha muita disponibilidade de umidade e calor para retroalimentar as nuvens”, afirmou.

No entanto, a especialista ressalta que eventos climáticos extremos não acontecem por apenas uma razão. Além do litoral paulista, áreas como as regiões serranas do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, também já enfrentaram chuvas orográficas.

Situação de emergência

A cidade de Peruíbe declarou situação de emergência na quarta-feira (8). O decreto, assinado pelo prefeito Felipe Bernardo, prevê a atuação de todos os órgãos municipais, sob coordenação da Secretaria Municipal de Segurança Pública, nas ações de resposta às chuvas.

Ficou permitida, também, a convocação de voluntários para reforçar as ações de resposta aos temporais. Com base na Lei de Responsabilidade Fiscal, o município dispensou as licitações para compra de materiais necessários para o atendimento da situação de emergência. Também está previsto o início de processos de desapropriação, em caso de utilidade pública.

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