Robinho durante audiência de custódia na sede da Justiça Federal de Santos • Reprodução
O Supremo Tribunal Federal decidiu por maioria, nesta sexta-feira (22), manter a prisão do ex-jogador Robinho. O placar até o momento é de 6 a 1 para manter a prisão de Robinho. Votaram no sentido de rejeitar o pedido da defesa para soltura de Robinho o relator, Luiz Fux, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes.
Ele está detido na Penitenciária de Tremembé. O jogador brasileiro foi condenado por estupro em todas as instâncias da justiça italiana, e o Ministério Público de Milão recorreu ao Brasil, pedindo ao país a extradição imediata de Robinho.
Mesmo com a legislação do Brasil não permitindo a extradição de cidadãos nascidos para cumprimento de pena em outros países, o STJ decidiu pela prisão de Robinho para cumprimento da sentença de 9 anos pelo crime.
A Corte Especial decidiu homologar em território brasileiro a sentença italiana, atendendo a pedido do Ministério Público de Milão.
Ídolo do Santos com agens por Seleção Brasileira, Atlético, Real Madrid, Manchester City e Milan, Robinho recebeu uma sentença de 9 anos de prisão por participação no estupro coletivo de uma mulher de 23 anos. O crime ocorreu em uma boate italiana, em 2013. À época, Robinho atuava pelo Milan, da Itália.
Durante as investigações, a justiça italiana interceptou uma série de ligações telefônicas entre o ex-atleta e amigos, também acusados e condenados pelo mesmo estupro. Nas gravações, Robinho e amigos fazem piada da situação, acreditando que estariam livres da punição.
Segundo as investigações, Robinho e amigos estavam em uma boate em Milão, comemorando o aniversário de um deles, quando conheceram a vítima. Em uma das interceptações, Robinho diz que os amigos “rangaram” a vítima, em ato considerado pela justiça como estupro coletivo.
O ex-jogador da Seleção Brasileira está preso no interior de São Paulo desde o dia 22 de março, cumprindo condenação a 9 anos de prisão por estupro coletivo cometido na Itália, em 2013.
Como a legislação do Brasil não permite a extradição de cidadãos nascidos para cumprimento de pena em outros países, o STJ decidiu pela prisão de Robinho aqui no Brasil para cumprimento da sentença.
A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ), decidiu que o amigo de Robinho e também condenado por estupro na Itália, Ricardo Falco, deveria cumprir pena no Brasil. Ele foi preso em São Paulo em junho deste ano. Segundo o advogado, Ricardo Falco e Robinho não possuem mais uma relação de amizade, tendo se afastado pouco tempo após o início das investigações.
O pedido de habeas corpus feito pela defesa de Robinho está sendo analisado pelo STF. A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou pela rejeição de um recurso do ex-jogador de futebol, questionando o cálculo da pena pela condenação de estupro.