Sara Gomes é comerciante e artista reborn desde 2002   •  Sara Gomes/Arquivo Pessoal
Os bebês reborn produzidos por Sara Gomes são feitos a partir de kit de vinil   •  Sara Gomes/Arquivo Pessoal
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Mylla, de 21 anos, é criadora de conteúdo reborn; na foto, ela aparece segurando sua boneca Eloá   •  Mylla Reborn/Arquivo Pessoal
Bento é o bebê reborn de Y.B. e viralizou no TikTok após a jovem gravar um vídeo levando-o ao hospital   •  Y.B./Arquivo pessoal
Bebês reborn viraram alvo de polêmica nas redes sociais   •  Instagram/Monickie Urbanjos
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Bebê reborn feito por Júlia Brandão
Bebê reborn feito por Júlia Brandão   •  Instagram/ateliejuliabrandao
Bebê reborn Aurora feita por Monickie Urbanjos
Bebê reborn Aurora feita por Monickie Urbanjos   •  Instagram/Monickie Urbanjos
Boneca bebê reborn Zaya feita por Monickie Urbanjos
Boneca bebê reborn Zaya feita por Monickie Urbanjos   •  Instagram/ Monickie Urbanjos
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Bebê Reborn feito por Monickie Urbanjos
Bebê Reborn feito por Monickie Urbanjos   •  Instagram/Monickie Urbanjos
Bebê Reborn voltou a chamar atenção nas redes sociais   •  Instagram/ Fabio de Melo
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Bebês reborn viralizam nas redes sociais   •  Instagram/ Fabio de Melo// TikTok/ Sweet Carol
Bonecas reborn são conhecidas por reproduzirem a aparência real de uma criança   •  Arquivo Pessoal
Bebê reborn feito por Júlia Brandão
Bebê reborn Aurora feita por Monickie Urbanjos
Boneca bebê reborn Zaya feita por Monickie Urbanjos
Bebê Reborn feito por Monickie Urbanjos
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Uma história inusitada envolvendo uma recepcionista em Salvador que acionou a Justiça do Trabalho para obter licença-maternidade para cuidar de sua boneca hiper-realista "bebê reborn" chamou a atenção nas redes sociais.

A recepcionista de uma empresa de negócios imobiliários solicitou uma licença de 120 dias e o recebimento de salário-família para dedicar-se aos cuidados de sua bebê reborn, chamada Olívia.

Segundo a defesa da recepcionista, para ela, a boneca representa um filho em todos os aspectos, sendo fruto de "entrega emocional", "investimento psíquico" e "comprometimento afetivo" semelhantes aos da maternidade biológica.

A mulher alegou que, ao comunicar sua condição de "mãe" e solicitar a licença, foi alvo de zombarias pela gestão e colegas e enfrentou uma "negação absoluta de direitos". Representantes da empresa teriam afirmado que ela "precisava de psiquiatra, não de benefício".

Diante da negativa, ela ingressou com a ação trabalhista no valor estimado de R$ 40 mil. Além da licença e salário-família, a trabalhadora busca a rescisão indireta do contrato de trabalho, verbas rescisórias e uma indenização por danos morais de R$ 10 mil.

Direitos

A legislação trabalhista brasileira prevê licença-maternidade para gestantes, adotantes ou em casos de guarda judicial para adoção, focando no vínculo com um ser humano recém-chegado à família.

Atualmente, não há precedentes legais claros para pedidos de licença-maternidade para cuidar de um bebê reborn.

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