Segundo o especialista, a poluição do ar deixa poucas alternativas de proteção individual, já que não é possível evitar a respiração. “A queimada tem todos os componentes do cigarro. Só que você fuma o cigarro e tem intervalos. Aqui não. Fumamos o tempo todo enquanto o ar estiver ruim”, explicou Saldiva.

O médico ressaltou que mesmo os não-fumantes, incluindo bebês, gestantes e pessoas com doenças crônicas, estão expostos aos efeitos nocivos da poluição. “Infelizmente algumas ficarão doentes o suficiente para procurar hospitais e também infelizmente haverá aumento de mortalidade”, alertou.

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Órgãos afetados e sintomas

Os principais órgãos afetados pela fumaça são pulmões, nariz, garganta, coração e olhos. Entre os sinais de alerta estão tosse prolongada, cansaço incomum, chiado no peito e urina escura. Saldiva explicou que a desidratação causada pelo ar seco pode levar à concentração da urina, especialmente em bebês e idosos.

O especialista recomendou o uso de máscaras N95 em zonas de trânsito, além da hidratação frequente com água, soro fisiológico e colírios. “Você tem que sair com aquele frasco de soro fisiológico, lavar sempre o rosto, o nariz”, orientou.

O médico concluiu enfatizando a necessidade de mudanças nas políticas públicas para enfrentar essa crise ambiental e de saúde. “Eu espero que a nossa cidade, as novas políticas não tenham para arrumar, mas eu sou esperançoso”, finalizou.

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