O estudo apontou ainda que os jovens da geração Z também são mais propensos a praticar o inglês por meio de jogos online ou uso de salas de chat online (37% em oposição a 0% dos chamados boomers –os nascidos entre as décadas de 1940 e 1960).
A pesquisa mostra que a geração Z se mostra mais confiante com o inglês do que outras gerações, beneficiando-se da introdução, na década de 1980, de uma abordagem mais comunicativa ao ensino e aprendizagem de línguas e da imersão nas redes sociais e do consumo de filmes e músicas em inglês por meio de plataformas Netflix e Spotify.
Já as práticas tradicionais de aprendizagem, como aulas particulares, são influenciadas pela renda. Aqueles com rendimentos maiores têm duas vezes mais probabilidade (35%) de estudar com um professor online do que aqueles com rendimentos mais baixos (18%).
Um padrão semelhante emerge para a formação presencial com um professor (22% contra 12%), embora a tutoria em geral seja mais provável virtualmente do que presencialmente: 22% frequentam aulas online e 14% têm aulas presenciais.
O estudo de Pearson foi conduzido pela PSB Insights no fim de 2023 no Japão, Arábia Saudita, Brasil, Itália e EUA (Flórida).
Os entrevistados tinham entre 18 e 64 anos, não eram fluentes em inglês, não o falavam como primeira língua e: estavam aprendendo inglês ativamente, usando inglês regularmente no trabalho, motivados profissionalmente para aprender inglês ou acreditavam que o inglês faria seu trabalho mais fácil ou melhorar as suas perspectivas de emprego.