Segundo Lima, entre julho e agosto deste ano, o número de focos de incêndio no Amazonas já se aproxima de 8 mil, o dobro do registrado no mesmo período do ano anterior, quando foram contabilizadas cerca de 4 mil ocorrências.
O governador destacou que a seca intensa provoca uma série de problemas no estado. “Nós temos problemas da ordem humanitária, porque muitas comunidades têm dificuldade de ter o a alimento e a água potável”, afirmou Lima. Além disso, a baixa dos níveis dos rios afeta a navegabilidade em algumas regiões, comprometendo o abastecimento local.
Wilson Lima informou que as queimadas estão concentradas principalmente na região metropolitana de Manaus e no sul do Amazonas, em municípios que fazem fronteira com os estados do Acre, Rondônia e Pará.
O aumento significativo dos focos de incêndio no Amazonas soma-se a um cenário já preocupante na região Norte do país. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) apontam para 1.336 focos ativos de incêndio em toda a região.
As autoridades estaduais e federais estão mobilizadas para combater as queimadas e minimizar seus impactos. O governo do Amazonas, segundo o governador, trabalha em conjunto com órgãos de proteção ambiental e corpo de bombeiros para conter o avanço dos incêndios e proteger áreas sensíveis da floresta amazônica.