"Harvard não queria nos dar essa lista. Eles vão nos dar a lista agora. Acho que eles estão começando a se comportar, na verdade, se vocês querem saber a verdade", disse.
A fala foi feita durante encontro com o chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, na Casa Branca.
Na quarta, Trump assinou uma medida para suspender vistos internacionais para novos estudantes na Universidade de Harvard.
A medida bloqueia temporariamente a entrada de quase todos os novos estudantes internacionais da instituição, com vistos que a maioria usa para estudar em universidades americanas ou participar de programas de intercâmbio acadêmico.
Trump foi questionado nesta quinta-feira se permitiria a entrada de estudantes chineses em universidades americanas após conversar com o líder chinês Xi Jinping no início do dia.
“Estudantes chineses estão vindo. Sem problema. É uma honra tê-los, francamente. Queremos ter estudantes estrangeiros, mas queremos que eles sejam verificados, sabe? No caso de Harvard, Columbia e outros, tudo o que queremos é ver a lista deles. Não há problema algum nisso”, destacou.
O governo de Donald Trump lançou ataques e adotou medidas contra a universidade de Harvard, a mais antiga e rica do país, congelando bilhões de dólares em bolsas e outros financiamentos.
Também propôs o fim da isenção fiscal da instituição e abriu uma investigação para apurar se houve discriminação contra funcionários ou candidatos a empregos que sejam brancos, asiáticos, homens ou heterossexuais.
Trump alega que as principais universidades do país são berços de movimentos antiamericanos.
O governo dos EUA chegou a revogar a permissão de Harvard para matricular estudantes estrangeiros, mas a medida foi bloqueada por um juiz federal posteriormente.
Harvard argumenta que o governo Trump está retaliando a instituição por se recusar a atender às suas exigências de controle da governança da escola, do currículo e da ideologia de seu corpo docente e alunos.