O ex-funcionário disse que Trump não perguntou a nenhum de seus assessores se haveria problemas em fazer tal oferta. "Só fez isso por seu amigo", disse o ex-funcionário, referindo-se ao relacionamento caloroso de Trump com Kim.
A BBC foi a primeira a relatar a história. Matthew Pottinger, o principal especialista asiático no Conselho de Segurança Nacional de Trump, afirmou à emissora britânica: "O presidente Trump ofereceu a Kim uma carona para casa no Air Force One. O presidente sabia que Kim havia chegado em uma viagem de trem de vários dias pela China até Hanói e disse: 'Posso levá-lo para casa em duas horas, se quiser.' Kim recusou."
A surpreendente oferta feita a um ditador aconteceu depois de Trump encerrar a cúpula de Hanói sem um acordo conjunto, depois de Kim insistir que todas as sanções dos EUA contra seu país fossem suspensas.
Esse era um o muito avançado mesmo para Trump, que disse na época que Kim havia oferecido tomar algumas medidas para desmantelar seu arsenal nuclear, mas não o suficiente para justificar o fim do debilitante regime de sanções contra o país.
"Às vezes você tem que recuar", disse Trump durante uma entrevista coletiva após a conclusão da cúpula, que foi interrompida antes do planejado. "Este foi apenas um daqueles momentos."
A notícia da oferta da carona de Trump a Kim deve alimentar um novo escrutínio de sua relação pessoal íntima com o líder norte-coreano, um ditador que supervisionou violações dos direitos humanos na Coreia do Norte.
Trump evitou em grande parte qualquer menção aos direitos humanos durante suas conversas com Kim durante a cúpula, se concentrando nas perspectivas de investimento financeiro se Kim concordasse em abandonar suas armas nucleares.
Quando um repórter perguntou a Kim se o assunto havia sido discutido, Trump respondeu por ele. "Estamos discutindo tudo", disse ele.
O ex-presidente já havia dito que adorava Kim e trocou cartas entusiasmadas que ressaltaram seu relacionamento incomum.
Trump vangloriou-se no ano ado de ter recebido um "bilhete legal" de Kim, dizendo: "Acho que estamos indo bem". Mais tarde, Pyongyang negou que Kim tivesse enviado uma carta a Trump e o acusou de evocar o relacionamento pessoal para "fins egoístas".
(Texto traduzido; leia o original em inglês)