Local de Washington onde dois funcionários da embaixada israelense foram mortos a tiros.   •  Jonathan Ernst/Reuters
Policiais em local de Washington onde dois funcionários da embaixada israelense foram mortos a tiros
Policiais no local de Washington onde dois funcionários da embaixada israelense foram mortos a tiros   •  21/5/2025 - REUTERS/Jonathan Ernst
Suspeito de ataque é contido por agentes de segurança após assassinato a tiros de funcionários da embaixada israelense.   •  KATIE KALISHER
Anúncio aqui
Funcionários da embaixada de Israel nos EUA, Sarah Milgram e Yaron Lischinsky, mortos a tiros em Washington.   •  Embaixada de Israel nos EUA
Mulher vestindo a bandeira de Israel faz oração de joelhos próximo ao local do crime   •  Reuters
Policiais em local de Washington onde dois funcionários da embaixada israelense foram mortos a tiros
Compartilhar matéria

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos acusou Elias Rodriguez, de 31 anos, de homicídio doloso no caso do assassinato a tiros de dois funcionários da embaixada de Israel em Washington, D.C., nesta quinta-feira (22).

A polícia recuperou 21 balas de disparo e uma pistola 9 mm, de acordo com documentos judiciais.

O Departamento de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos (ATF), ao rastrear a arma recuperada no local, descobriu que ela foi comprada pelo suposto atirador Elias Rodriguez em março de 2020, em Illinois.

Rodriguez supostamente voou de Chicago para Washington, D.C., em 20 de maio e declarou uma arma de fogo em sua bagagem despachada, segundo os documentos judiciais.

Leia Mais

Durante um interrogatório, Rodriguez disse aos investigadores que havia "comprado um ingresso para o evento no Museu aproximadamente três horas antes do seu início", segundo os promotores.

Relembre o caso

Dois funcionários da Embaixada de Israel foram baleados e mortos em frente ao Museu Judaico da Capital, em Washington, D.C., onde o Comitê Judaico Americano realizava um evento.

As vítimas, Yaron Lischinsky e Sarah Milgrim, eram um "jovem casal prestes a ficar noivo", disse o embaixador de Israel nos EUA.

O único suspeito foi identificado como Elias Rodriguez, de 31 anos, de Chicago, que gritou "Palestina livre, livre" enquanto estava sob custódia, segundo a polícia.

Testemunhas disseram à CNN que ele esperou a polícia chegar antes de dizer que "fez isso por Gaza". Os investigadores esperam que Rodriguez enfrente um crime de ódio e outras acusações federais, dizem as fontes, e ele deve comparecer ao tribunal pela primeira vez nesta quinta.

O presidente Donald Trump, que conversou com o primeiro-ministro israelense sobre o ataque, disse nas redes sociais que antissemitismo, "ódio e radicalismo não têm lugar nos EUA".

Políticos americanos, autoridades israelenses e líderes mundiais condenaram o assassinato, enquanto amigos e familiares relembram o impacto causado pelas vítimas.

Esse conteúdo foi publicado originalmente em
inglêsVer original 
Tópicos
AssassinatoDonald TrumpEstados UnidosIsrael
Suspeito de ataque a funcionários de embaixada nos EUA comprou arma em 2020 | CNN Brasil