OEA classifica saída de Edmundo Gonzalez da Venezuela como "exílio forçado"

Organização condenou a postura e atitudes do governo de Maduro que não apresentou nenhuma evidência do resultado eleitoral

Da CNN
Bandeira da Organização dos Estados Americanos (OEA)  • Juan Manuel Herrera/OAS/OEA
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A Organização dos Estados Americanos (OEA) qualificou neste domingo (8) a saída da Venezuela do candidato presidencial de oposição majoritária, Edmundo González, como “exílio forçado”, informou em um comunicado.

“Um mês e dez dias depois das eleições presidenciais na Venezuela, o regime não só não apresentou nenhuma evidência de um resultado eleitoral, como também forçou o exílio do candidato Edmundo González - que, considerando o que aconteceu desde a data da eleição, sem dúvida ganhou as eleições - por meio de intimações infundadas à Procuradoria Geral da República e ameaças de prisão”, disse a organização no comunicado.

“Essa ação do regime autoritário venezuelano é evidentemente condenável e repudiável”, acrescentou.
O governo venezuelano ainda não se manifestou sobre os comentários da OEA.