Local de Washington onde dois funcionários da embaixada israelense foram mortos a tiros. • Jonathan Ernst/Reuters
O casal Yaron Lischinsky e Sarah Milgrim, funcionários da embaixada de Israel em Washington, D.C., capital dos Estados Unidos, foram mortos em um ataque a tiros na noite de quarta-feira (21), ao saírem de um evento no Museu Judaico da Capital.
O suspeito, identificado como Elias Rodriguez, de 30 anos, da cidade de Chicago, foi detido por segurança ao entrar no museu após o crime.
Ao ser algemado, Rodriguez gritava “Palestina livre”.
O embaixador de Israel nos EUA, Yechiel Leiter, informou que o casal estava prestes a ficar noivo.
“Um jovem comprou um anel esta semana com a intenção de pedir sua namorada em casamento na semana que vem em Jerusalém. Eles formavam um lindo casal”, disse ele.
Por volta das 21h08 (horário local), a polícia recebeu “diversas chamadas” para um tiroteio, segundo Pamela A. Smith, chefe do Departamento de Polícia Metropolitana.
“Os policiais encontraram um homem e uma mulher adulta inconscientes e sem respirar no local.”
Os bombeiros e o Serviço de Emergência Médica da cidade Washington responderam e, apesar dos esforços para salvar vidas, “ambas as vítimas não resistiram aos ferimentos”, explicou Smith.
A chefe policial relatou que o suspeito foi visto andando de um lado para o outro do lado de fora do museu antes do crime.
O suspeito se aproximou de um grupo de quatro pessoas e atacou com uma arma de fogo.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores de Israel as vítimas foram identificadas como Yaron Lischinsky e Sarah Lynn Milgrim.
Após atacar, o atirador entrou no museu, sendo detido pela segurança do evento.
Uma vez algemado, ele informou à segurança onde havia descartado a arma, que foi recuperada pelas autoridades.
O suspeito de 30 anos, Elias Rodriguez, não era conhecido da polícia.
As autoridades acreditam que ele foi o único atirador e que não há nenhuma ameaça ativa restante.
O FBI e a polícia de Washington, D.C., iniciaram a investigação.
A embaixada de Israel está trabalhando no caso, disseram as autoridades.
Segundo Dan Bongino, o vice-diretor do serviço de inteligência e segurança americano, o suspeito está sendo interrogado pelo FBI e pela polícia.