Para Brustolin, Netanyahu vê a Síria de forma semelhante à Líbia após a morte de Muammar Kadafi, em 2011: um país dividido por grupos que reivindicam o poder e em situação de ime governamental. Esta visão tem orientado as ações israelenses na região, de acordo com o professor.

Brustolin afirmou que Israel já bombardeou 310 alvos dentro da Síria desde a queda do regime de Bashar al-Assad. Estas operações têm como objetivo principal a eliminação de armas químicas, que o regime sírio utilizou contra sua própria população e como ameaça a Israel.

"Israel tenta eliminar não só as armas químicas, mas também as embarcações navais, os carros de combate, os arsenais, os mísseis de um possível regime ou de algum regime que se divida que possa ser hostil a Israel", explicou o pesquisador.

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Vitelio também destaca o uso de armas químicas pelo regime de Assad, mencionando especificamente o emprego de gás Sarin contra subúrbios de Damasco, capital da Síria. "Além disso, Israel tem focado em atingir depósitos de gás cloro, outra arma química proibida internacionalmente", ressaltou o prefessor.

Contexto regional complexo

A situação na Síria é agravada pela presença de grupos como o Hayat Tahrir al-Sham (HTS), considerado terrorista pelos Estados Unidos desde 2013. Seu líder, Eduardo Jullani, tem uma recompensa de 10 milhões de dólares pela sua captura desde 2017.

Brustolin também mencionou a questão curda, lembrando que 18% da população da Turquia é composta por curdos, totalizando cerca de 30 milhões de pessoas. A presença significativa de curdos na Síria e no Iraque adiciona mais uma camada de complexidade ao cenário geopolítico da região.

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