Local de Washington onde dois funcionários da embaixada israelense foram mortos a tiros.   •  Jonathan Ernst/Reuters
Policiais em local de Washington onde dois funcionários da embaixada israelense foram mortos a tiros
Policiais no local de Washington onde dois funcionários da embaixada israelense foram mortos a tiros   •  21/5/2025 - REUTERS/Jonathan Ernst
Suspeito de ataque é contido por agentes de segurança após assassinato a tiros de funcionários da embaixada israelense.   •  KATIE KALISHER
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Funcionários da embaixada de Israel nos EUA, Sarah Milgram e Yaron Lischinsky, mortos a tiros em Washington.   •  Embaixada de Israel nos EUA
Mulher vestindo a bandeira de Israel faz oração de joelhos próximo ao local do crime   •  Reuters
Policiais em local de Washington onde dois funcionários da embaixada israelense foram mortos a tiros
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Logo depois do ataque que deixou dois funcionários da embaixada israelense mortos em Washington, DC, nesta quarta-feira (21) à noite, uma longa carta que as autoridades estão investigando como potencialmente escrita pelo suposto atirador foi publicada nas redes sociais defendendo retaliação violenta pela guerra em Gaza.

A carta foi publicada em uma conta no X que tem um longo histórico de expressar indignação com o tratamento dado por Israel aos palestinos.

Uma análise da CNN sobre essa conta no X, @kyotoleather, descobriu que ela está vinculada a outras contas com o nome e a foto de Elias Rodriguez, um homem de 30 anos de Chicago que as autoridades identificaram como o suposto atirador e incluíram respostas nas quais outros usuários o chamavam pelo nome.

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As autoridades também estão investigando se a conta era de Rodriguez, de acordo com diversas fontes policiais.

A carta publicada na quarta-feira expressou fúria pelas “atrocidades cometidas pelos israelenses contra a Palestina” e fez referência à “ação armada” como uma forma válida de protesto – uma que é “a única coisa sensata a fazer”.

O vice-diretor do FBI, Dan Bongino, disse em uma publicação no X que "o FBI está ciente de certos escritos supostamente escritos pelo suspeito, e esperamos ter atualizações sobre a autenticidade em breve".

A polícia afirma que Rodriguez abordou um grupo de quatro pessoas em frente ao Museu Judaico da Capital e abriu fogo com uma arma de fogo matando duas pessoas que trabalhavam para a Embaixada de Israel. A polícia deteve Rodriguez cerca de 20 minutos após o tiroteio. Enquanto ele estava detido, um vídeo o mostrou gritando: "Palestina livre, livre!".

A carta foi enviada para X após o ataque, não está claro quem enviou ou se era uma postagem pré-agendada antes do incidente.

A carta descreve a raiva do autor com a percepção de falta de ação dos governos ocidentais e árabes para impedir a guerra de Israel em Gaza, defende a ação armada e a compara a formas de protesto não violento.

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