O analista sênior de internacional da CNN, Américo Martins, classificou o movimento como um "golpe de mestre" diplomático.

Segundo Américo, apesar das tensões entre os dois países, o convite de Trump demonstra uma abertura ao diálogo com a China, mesmo sabendo que Xi Jinping provavelmente não compareceria ao evento.

"Trump foi muito sagaz ao convidar o Xi Jinping. Foi um gesto diplomático que vai ser muito bem entendido por Pequim", afirmou o analista.

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Estratégia diplomática

O convite de Trump ressalta as diferenças entre o sistema democrático americano e o regime autoritário chinês.

Xi Jinping, como líder de um país comunista, não costuma participar de cerimônias que celebram processos democráticos.

No entanto, o gesto de Trump pode ser interpretado como uma tentativa de manter canais de comunicação abertos entre as duas maiores potências mundiais.

Em resposta ao convite, Xi Jinping declinou a oferta, mas anunciou o envio de uma delegação de alto nível do Partido Comunista Chinês para acompanhar a transição democrática nos Estados Unidos.

A decisão é vista como um sinal positivo nas relações diplomáticas entre os dois países.

Outros líderes convidados e ausências notáveis

Além de Xi Jinping, Trump convidou outros líderes internacionais alinhados com seu espectro político, como Javier Milei da Argentina, Nayib Bukele de El Salvador e Giorgia Meloni da Itália.

O presidente russo, Vladimir Putin, ficou de fora da lista de convidados.

Américo explica que, mesmo se convidado, Putin provavelmente não compareceria devido ao mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).

"Ficaria muito escancarado ali uma visita do Putin diretamente aos Estados Unidos", observou o analista.

A posse de Donald Trump está marcada para 20 de janeiro de 2025 e a CNN continuará acompanhando os desdobramentos e as primeiras medidas do novo governo americano.

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