Isso começou logo na primeira cerimônia de posse, em 30 de abril de 1789, com George Washington.
Anos depois, ele compareceu a mais uma solenidade para um segundo mandato, em 4 de março de 1793. Foi nessa ocasião que ele fez o discurso de posse mais curto na história dos EUA, com apenas 135 palavras (em inglês), de acordo com a Comissão Conjunta do Congresso sobre Cerimônias de Posse.
Durante a breve fala, Washington apenas destacou a honra de ser presidente e reconheceu a confiança da população. Além disso, ressaltou o compromisso com a istração pública e que estaria sujeito a punições se cometesse deslizes durante o governo.
“Concidadãos:
Sou novamente chamado pela voz do meu país para executar as funções de seu Magistrado Chefe. Quando a ocasião apropriada para isso chegar, tentarei expressar o alto senso que nutro por esta distinta honra e pela confiança que foi depositada em mim pelo povo da América Unida.
Antes da execução de qualquer ato oficial do Presidente, a Constituição exige um Juramento de Posse. Este Juramento estou prestes a fazer agora, e em sua presença: Que se for descoberto durante minha istração do Governo que eu violei em qualquer instância, voluntária ou conscientemente, a injunção do mesmo, eu posso (além de incorrer em punição constitucional) estar sujeito às repreensões de todos que agora são testemunhas da presente cerimônia solene.”
*o número de palavras pode ser diferente devido à tradução para o português
Donald Trump foi eleito para um segundo mandato como presidente dos Estados Unidos e tomará posse no dia 20 de janeiro, em uma cerimônia no Capitólio, sede do Congresso americano, em Washington, D.C..
Durante a cerimônia de posse de 2017, Trump falou muito mais que Washington, com um discurso de mais de 1.400 palavras – e duração de cerca de 17 minutos.
Essa foi a primeira vez que houve uma transmissão da solenidade no Twitter (que atualmente é chamado X), sendo que o canal oficial alcançou 6,8 milhões de espectadores únicos, segundo a Comissão Conjunta do Congresso sobre Cerimônias de Posse.
Durante o discurso, o republicano afirmou que o poder estava sendo transferido para “o povo”, adotando um tom populista e se dirigindo aos eleitores.
“O que realmente importa não é qual partido controla nosso governo, mas se nosso governo é controlado pelo povo”, ressaltou.