No judô, dez atletas conquistaram medalhas. Na disputa por equipes, o Time Brasil faturou o bronze. Além dessa medalha, Willian Lima ficou com a prata individual e Larissa Pimenta conquistou o bronze. Bia Souza foi o maior destaque da modalidade. Na sua primeira participação, a lutadora faturou, além do bronze por equipes, uma medalha de ouro.
As bi-medalhistas olímpicas Rafaela Silva e Ketleyn Quadros já terão idades mais avançadas na próxima Olimpíada. Entretanto, nenhuma das atletas falaram sobre aposentadoria dos tatames.
Rafael ‘Baby’ conquistou a terceira medalha olímpica da carreira em Paris. O bronze por equipes ‘se juntou’ as conquistas do bronze em Londres 2012 e Rio 2016. O judoca confirmou o fim da carreira olímpica.
A ginástica brasileira encerrou as atividades na modalidade com a melhor campanha da história na Olimpíada: foram quatro medalhas. Todas as conquistas foram no naipe feminino. O Brasil foi bronze na competição por equipes, prata no salto e individual geral, além do ouro no solo. Rebeca Andrade esteve em todas as conquistas.
A veterana Jade Barbosa negou estar pensando em se aposentar. “Eu ainda tenho mais ginástica. É claro que os anos am, as dificuldades vão aparecendo, mas tecnicamente eu ainda tenho ginástica”, disse a ginasta ainda em Paris.
Já Rebeca Andrade confirmou que não competirá mais no solo da ginástica artística. A decisão foi tomada após a conquista da medalha de ouro em Paris. Assim, ela não participaria do individual geral (prova que lhe rendeu duas medalhas de prata) e da disciplina na qual foi campeã olímpica.
Caio Bonfim conquistou a medalha de prata em Paris 2024. Essa foi a quarta Olimpíada da carreira dele.
O brasileiro Edival Pontes faturou a medalha de bronze no taekwondo na categoria até 68kg. Essa foi a segunda participação olímpica do ‘Netinho’.
Os medalhistas do skate não são preocupações para LA28 em relação à idade. Rayssa Leal, bronze no street feminino, e Augusto Aiko, bronze no park masculino, estão ainda no início das carreiras.
O surfe brasileiro é sempre uma aposta para os Jogos Olímpicos. Na edição de Paris 2024, o Brasil garantiu um lugar no pódio no masculino e no feminino. Gabriel Medina garantiu a medalha de bronze. Já Tatiana Weston-Webb foi prata.
Isaquias Queiroz conquistou a medalha de prata na canoagem C1 1000m. Essa foi a quinta medalha olímpica da carreira do canoísta.
O atleta Alison dos Santos, mais conhecido como Piu, conquistou a medalha de bronze na prova dos 400m com barreiras. O corredor tinha faturado essa mesma colocação na Olimpíada de Tóquio 2020.
O boxe brasileiro conseguiu apenas uma medalha. A lutadora Bia Ferreira levou o bronze para casa, na categoria até 60 kg. Duas vezes medalhista olímpica (prata em Tóquio 2020 e bronze em Paris 2024), ela anunciou que não participará mais de Olimpíada. A pugilista de 31 anos afirmou que vai focar nas disputas internacionais em busca de títulos mundiais.
A dupla Ana Patrícia e Duda confirmaram o favoritismo e ficaram com a medalha de ouro no Vôlei de Praia feminino. A dupla é a atual número um do mundo.
A Seleção Brasileira Feminina de Vôlei almejava o ouro, mas não conseguiu. Entretanto, as jogadoras não ficaram sem subir ao pódio. Elas ficaram com a medalha de bronze na Olimpíada de Paris.
Thaisa Daher foi uma das lideranças da seleção no último ciclo olímpico. A central confirmou que encerrou a carreira defendendo as cores do Brasil. A atleta finaliza a carreira olímpica com três medalhas: ouro em Pequim 2008 e Londres 2012, além do bronze conquistado na França. A atleta seguirá atuando pelo Gerdau Minas, onde é capitã e referência da equipe atual campeã da Superliga Feminina.
Técnico da Seleção Brasileira Feminina de Vôlei, José Roberto Guimarães conquistou a quinta medalha olímpica da carreira em Paris. O bronze ‘completou o pódio’ do comandante, que havia conquistado ouro (Barcelona 1992, Pequim 2008 e Londres 2012) e prata (Tóquio 2020). O treinador de 70 anos deixou em aberto o futuro no comando do Brasil e afirmou que teria uma reunião com a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) para falar sobre o assunto nas próximas semanas.
Após a não classificação do futebol masculino para a Olimpíada de Paris, as esperanças brasileiras estavam com as mulheres. Lideradas pela seis vezes melhor do mundo, Marta, as jogadoras impressionaram o mundo todo, eliminaram favoritas e conquistaram a prata.
Principal nome do Brasil na história da modalidade, Marta anunciou que não disputará mais os Jogos Olímpicos. A histórica camisa 10 encerrou a participação no evento. Em Paris, a atacante defendeu o Brasil pela sexta vez numa Olimpíada. A prata repetiu os feitos de Atenas 2004 e Pequim 2008.
Outros atletas brasileiros anunciaram que irão se aposentar dos Jogos Olímpicos após Paris 2024.
Capitão da Seleção Brasileira Masculina de Vôlei, Bruninho não falou oficialmente, mas deu a entender que a participação em Paris foi a última Olimpíada. O levantador, que voltará ao Brasil na atual temporada, participou pela quinta vez dos Jogos. O jogador foi prata em Pequim 2008 e Londres 2012, além do ouro na Rio 2016.
Central e uma das referências na posição nos últimos anos, Lucão confirmou a aposentadoria. O atleta do Sada Cruzeiro finaliza a carreira olímpica com duas medalhas (Londres 2012 e Rio 2016) em quatro participações.
O ex-ponteiro do Sada Cruzeiro, Yoandy Leal também surpreendeu e anunciou sua aposentadoria da Seleção Brasileira de vôlei. Por seleções, além do Brasil, Leal atuou por Cuba. Com a Seleção Brasileira, o ponteiro venceu o Sul-Americano de 2019, a Copa do Mundo de 2019 e a Liga das Nações de 2021.
O experiente armador da Seleção Brasileira de Basquete, Marcelinho Huertas, encerra a participação em quadra pelo Brasil. Na Seleção desde 2005, ele participou de três torneios olímpicos: 2012, 2016 e 2024. A melhor colocação foi o quinto lugar em 2012. O jogador de 41 anos seguirá jogando a nível de clubes e atualmente defende o Tenerife, da Espanha.