Chiles disse que ficou arrasada com a notícia de que havia perdido o terceiro lugar na prova de solo depois que o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) decidiu a favor de um recurso da romena Ana Barbosu, que posteriormente ficou com o bronze.
"Não tenho palavras. Esta decisão parece injusta e é um golpe significativo não apenas para mim, mas para todos que apoiaram minha jornada", escreveu a jovem de 23 anos em uma publicação no Instagram.
"Para aumentar a tristeza, os ataques raciais não provocados nas mídias sociais são errados e extremamente dolorosos. Eu coloquei meu coração e minha alma neste esporte e estou muito orgulhosa de representar minha cultura e meu país."
Barbosu e a equipe da romena apelaram ao CAS de que um inquérito aberto sobre os resultados do evento de solo pela equipe dos EUA foi registrado quatro segundos após o prazo de um minuto permitido pela Federação Internacional de Ginástica (FIG).
O sucesso do recurso fez com que a pontuação de Chiles fosse reduzida, perdendo o terceiro lugar — o pódio teve a brasileira Rebeca Andrade com o ouro e a norte-americana Simone Biles com a prata.
A USA Gymnastics apresentou evidências em vídeo adicionais ao CAS no domingo (11), as quais considerou provar que não houve erro processual, mas o órgão jurídico sediado em Lausanne disse que a violação foi "cristalina".
O CAS também disse que não tinha poder para ordenar que uma segunda medalha de bronze fosse dada a Chiles, "como algumas das partes propam". A ginasta, que ganhou o ouro por equipe com Biles em Paris 2024, disse que continuaria lutando e tinha alguma esperança de que as autoridades finalmente cederiam.
"Agora estou diante de um dos momentos mais desafiadores da minha carreira. Abordarei esse desafio como abordei outros - e farei todos os esforços para garantir que a justiça seja feita. Acredito que, no final desta jornada, as pessoas no controle farão a coisa certa", acrescentou.
Edição de Shri Navaratnam