As brasileiras já entraram na disputa com altas expectativas depois da medalha de prata inédita no Mundial da Antuérpica em 2023 e brigavam pelo pódio inédito em Olimpíadas. A equipe brasileira em Paris é a mesma que conquistou a prata no Mundial: Rebeca Andrade, Jade Barbosa, Flávia Saraiva, Lorrane Oliveira, Júlia Soares.

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Mas a medalha veio de forma dramática. Na final, o desempenho da equipe brasileira ficou abaixo das classificatórias em três aparelhos. Na trave, quando totalizou 39.966, 1.467 a menos do que na fase preliminar, nas barras assimétricas, com 41.199, 0.234 a menos, e no salto, em que conquistou 42.366 pontos, 0.367 a menos.

No solo, as brasileiras tiveram desempenho levemente melhor, principalmente com a nota de Flávia Saraiva que foi superior a de Jade Barbosa no classificatório. No salto, principal aparelho da equipe brasileira, Rebeca Andrade foi o destaque com 15.100 de nota, maior do que na preliminar.

Mas o Brasil contou também com o desempenho abaixo do esperado da China, que se classificou para a final em terceiro lugar. Na decisão, as chinesas sofreram com erros graves, principalmente na trave, e ficaram em sexto. A disputa do Brasil ou a ser com a Grã Bretanha, que terminou em quarto lugar com 164.263.

Queda no aquecimento

A participação brasileira teve drama antes mesmo do primeiro aparelho, com Flávia Saraiva se machucadno durante o aquecimento. A atleta do Flamengo aquecia nas barras paralelas quando escorregou e caiu com o rosto no chão.

Após o tombo, a brasileira saiu arrastada da área de competição, com ajuda do técnico. Nas imagens da transmissão foi possível ver sangue no rosto da ginasta. Ela teve um corte no supercílio e teve que usar uma proteção durante a final.

Mais pela frente

A emoção com a ginástica artística brasileira não para por aqui. Rebeca Andrade, Flávia Saraiva e Júlia Soares voltam aos tablados de Paris 2024 nos próximos dias.

Rebeca é a brasileira que vai estar presente em mais decisões. Serão mais quatro: individual geral, trave, salto e solo. Em todas elas, sua principal adversária será a americana Simone Biles. As duas disputaram também quatro finais, além da final por equipes, no Mundial da Antuérpica. Em 2023, Rebeca conquistou o ouro no salto e a prata nas demais decisões, nas quais Biles foi campeã.

Além de Rebeca Andrade, Flávia Saraiva também disputa a final do individual geral, que acontece na quinta-feira (1). E Júlia Soares conquistou vaga na final da trave, que será na próxima segunda-feira (5).

Notas da equipe brasileira por aparelho

Salto

Solo

Trave

Barras assimétricas

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