A anulação do caso ocorre após o afastamento da juíza Julieta Makintach, envolvida na gravação de um documentário não autorizado sobre o julgamento.
"A doutora Makintach causou um prejuízo para as partes e para os juízes do tribunal", disse nesta quinta Maximiliano Savarino, um dos juízes do Tribunal Oral Nº 3 de San Isidro, ao informar a anulação.
Ainda de acordo com Savarino, o caso terá que recomeçar do zero e voltar à etapa de apresentação de provas. O Tribunal Oral Nº 3 de San Isidro também entende que novos juízes terão que ser designados para o reinício do julgamento.
Desde o início das sessões, em 11 de março deste ano, 20 audiências já haviam sido realizadas.
Sete profissionais de saúde enfrentam acusações no tribunal, em um processo que deve se estender por meses. Caso sejam condenados, os acusados podem pegar penas que variam de oito a 25 anos de prisão.
Entre os principais acusados estão o neurocirurgião Leopoldo Luque, responsável pela cirurgia realizada na cabeça de Maradona pouco antes de sua morte, e a psiquiatra Agustina Cosachov, encarregada da medicação de uso contínuo do ex-jogador.
Maradona morreu em casa, aos 60 anos, em novembro de 2020, vítima de insuficiência cardíaca enquanto se recuperava de uma cirurgia para retirada de um coágulo no cérebro.
A defesa da equipe médica nega as acusações de homicídio simples com dolo eventual relacionadas ao tratamento do campeão do mundo em 1986.
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