Durante uma disputa tensa por pênaltis contra o Real Madrid em março, o atacante argentino Álvarez escorregou e o VAR detectou que seu pé esquerdo tocou levemente na bola antes de chutá-la com o direito.

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Embora Álvarez tenha convertido o pênalti, o gol foi anulado e o Atlético perdeu a disputa por pênaltis e foi eliminado da Champions League.

A Uefa, órgão regulador do futebol europeu, afirmou que a decisão correta foi tomada sob as leis atuais, mas a IFAB (International Football Association Board) afirmou que, nesses casos, o pênalti deve ser repetido.

"[Quando] O cobrador de pênaltis acidentalmente chuta a bola com os dois pés simultaneamente ou a bola toca no pé ou na perna que não tocou imediatamente após o chute: se o chute for bem sucedido, ele é repetido", afirmou a IFAB em uma circular.

"Se o pênalti não for bem-sucedido, um tiro livre indireto é marcado [a menos que o árbitro use vantagem quando isso claramente beneficia a equipe defensora]. Em caso de pênaltis [disputa por pênaltis], o tiro é considerado perdido."

A decisão de anular o pênalti de Álvarez deixou o técnico do Atlético, Diego Simeone, furioso e a torcida do clube indignada.

A IFAB acrescentou que, se o cobrador de pênaltis chutar a bola deliberadamente com os dois pés ou tocá-la deliberadamente uma segunda vez, um tiro livre indireto é marcado ou, em caso de disputa por pênaltis, é considerado perdido.

Os novos procedimentos entram em vigor para competições que começam em ou após 1º de julho, mas a IFAB afirmou que podem ser usados ​​em competições que começam este mês.

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