A saída de Biles da final – a primeira das seis para as quais ela se classificou em Tóquio – ofuscou a competição, que terminou com a vitória do conjunto de atletas russas – que ficou com 169.528 pontos contra 166.096 das norte-americanas e 164.096 das britânica, que surpreenderam e levaram o bronze.
Apesar de não ter completado a prova, Biles recebeu normalmente a medalha de prata ao lado das companheiras.
Em sua conta no Twitter, a federação de ginástica dos Estados Unidos, afirmou que Biles se retirou da prova por equipe por uma “questão médica” e que será “acompanhada diariamente” para determinar se ela será liberada para competir nas outras finais.
Official statement: "Simone Biles has withdrawn from the team final competition due to a medical issue. She will be assessed daily to determine medical clearance for future competitions."
Thinking of you, Simone! pic.twitter.com/QA1GYHwWTv
— USA Gymnastics (@USAGym) July 27, 2021
O principal destaque do Time Brasil nesta terça-feira (27), incontestavelmente, foi a conquista da medalha de ouro no surfe por Ítalo Ferreira, que superou o japonês Kanoa Igarashi na final da categoria.
Além de atual campeão mundial de surf – título conquistado em 2019, já que o evento de 2020 foi cancelado devido à pandemia –, Ítalo se torna também o primeiro medalhista olímpico de ouro da modalidade, que entrou este ano nos Jogos.
Pela primeira vez na história das Olimpíadas o tênis de mesa do Brasil conseguiu se classificar para as quartas de final. O responsável pelo feito foi Hugo Calderano, que superou o sul-coreano Woojin Jang por 4 a 3 (11-7, 9-11, 6-11, 11-9, 4-11, 11-5 e 11-6) em pouco mais de uma hora.
Até então, os melhores resultados do país no torneio individual eram as oitavas de final em 2016, com o próprio Calderano, e em 1996, com Hugo Hoyama.
O feito só não foi maior porque Gustavo Tsuboi, que jogou mais cedo, foi derrotado por Lin Yun-ju, de Taiwan, por 4 a 2 (11/5, 11/7, 11/2, 9/11, 9/11 e 13/11).
Luisa Stefani e Laura Pigossi venceram as tchecas Karolina Pliskova e Marketa Vondousova, de virada, com parciais de 2/6, 6/4 e 13/11 e avançam às quartas de final das Olimpíadas, um feito inédito.
Até então, os melhores resultados das duplas femininas brasileiras haviam sido uma vitória em Barcelona-1992 e em Sydney-2000.
Foi um baita jogo. A sensação é de alívio. Estávamos a quatro match points abaixo. Nesse tipo de competição não importa contra quem a gente joga. Estamos aqui para vencer, para jogar pelo Brasil. Dar nosso melhor em todos os pontos
A natação brasileira fez bonito durante a madrugada na eliminatória do revezamento 4x200m livre e se classificou para a final da competição – vale lembrar que na noite de segunda-feira (26), na final individual dos 200m livre, o Brasil levou o bronze com Fernando Scheffer.
Com tempo de 7:07.73 – muito perto do recorde sul-americano de 7:07.12 – o quarteto formado por Luiz Altamir Melo, o próprio Scheffer, Murilo Sartori e Breno Correia registrou a 5ª melhor marca de sua bateria e ficou com a oitava vaga na final.
A disputa do ouro está marcada para 0h26 de quarta-feira (28), no Centro Aquático de Tóquio.
O país também se deu bem nos 800m. Nadando na 5ª eliminatória, Guilherme Costa ficou com a marca de 7:46.09 – o novo recorde sul-americano da prova –, quinto melhor tempo geral.
O ucraniano Mykhailo Romanchuk fez a melhor marca do dia, com 7:41.28. A final dos 800m acontece às 22h30 de quarta-feira (28), no horário de Brasília.
O pugilista peso-pesado Abner Teixeira estreou com vitória e avançou às quartas de final contra o número cinco do mundo Chaeavon Clarke, da Grã-Bretanha). Em sua primeira Olimpíada, o lutador paulista de 25 anos, 14º no ranking mundial, ganhou por 4 a 1, na categoria acima de 91 quilos.
Ele volta ao ringue às 7h39 (horário de Brasília) de sexta-feira (30) contra o jordaniano Hussein Ishaish, que eliminou um dos favoritos à medalha de ouro, o equatoriano Julio Castillo. Se vencer sua próxima luta, Teixeira já assegura a medalha de bronze em Tóquio.
Seguindo o “roteiro” da seleção masculina de vôlei, que derrotou a Argentina na segunda-feira (26) apenas no tie-break – e com uma virada impressionante no 4º set –, a seleção feminina também precisou de 5 sets para superar a República Dominicana, depois de sair perdendo por 1x0.
Fernanda Garay anotou 26 pontos – 22 pontos de ataque, 2 de bloqueio e mais 2 no saque – e foi o grande destaque da partida, que teve parciais de 22/25, 25/17, 25/13, 23/25 e 15/12.
Superado o susto, as meninas do Brasil voltam à quadra na quinta-feira (29), às 7h40 (horário de Brasília) para enfrentar as donas da casa.
Com exceção da Holanda, que não poupou seus gols e atropelou a seleção chinesa por 8 a 2, a última rodada do futebol feminino foi marcada por jogos que não empolgaram muito.
Um exemplo foi o confronto entre Brasil e Zâmbia, que terminou com o modesto placar de 1x0 para as brasileiras graças ao gol marcado por Andressa Alves – seu segundo na competição – em bonita cobrança de falta aos 11 do primeiro tempo.
A rodada teve ainda o empate de Estados Unidos e Austrália, que não saíram do 0x0, e de Canadá e Grã-Bretanha, por 1x1.
100% na 1ª fase, a Suécia, venceu a Nova Zelândia por 2x0. Já o Japão bateu as chilenas pelo placar mínimo com um gol tardio e merecido, feito por Tanaka.
Hoje conseguimos um bom resultado. Foi importante conquistar nossa vitória contra uma dupla que não conhecíamos muito bem, que não compete no Circuito Mundial. Além disso, é importante chegar no último jogo disputando para ficar em primeiro do grupo. Nosso time está em uma crescente muito grande e vamos seguir com tudo
É detalhe, voleibol de alto nível é isso ai, Olimpíadas é isso ai. A gente tem que olhar para frente agora, próximo jogo é a Holanda, que ganhou deles. Então não tem bobo, Olimpíadas são os 24 melhores times do mundoAcompanhe Esportes nas Redes Sociais