Isso porque Mônica Spada e Sousa foi a grande inspiração para a personagem Mônica, a menina mais forte do Bairro do Limoeiro que marcou a infância de centenas de brasileiros.
À CNN, Mônica Sousa falou o motivo pelo qual decidiu lançar a autobiografia. "Fui obrigada", brincou. "A nossa diretoria pediu para eu fazer um livro da minha biografia (...) mas eu nunca pensei em fazer isso."
O livro, que era para ter sido lançado em 2023 no aniversário de 60 anos da personagem que foi criada em 1963, mas, segundo Mônica, acabou não dando tempo. A diretora-executiva ainda comentou o título: "Eu não estou a frente da personagem. Ela é, icônica, famosa e amada pelo Brasil."
Apesar do "frio na barriga" ao pensar em abrir sua vida nas páginas do livro, Mônica falou que acabou aproveitando a experiência. "Ao mesmo tempo, eu viajei para minha infância, para a relação com meus familiares, com meus irmãos, principalmente com as [minhas irmãs] mais velhas", contou.
Afinal, são anos convivendo com a personagem que leva seu nome. Mesmo assim, demorou até que Mônica conseguisse entender o impacto de sua homônima na vida das pessoas.
"Meu pai já desenhava em casa e a gente via ele desenhando, mas eu não sabia a importância da Mônica", continuou em conversa com a CNN. "E nem que esta personagem tão importante foi inspirada em mim."
"Quando eu fui pro colégio, lá pelos 6, 7 anos, quando meu pai começou a frequentar a escola em reuniões de pais e mestres e as pessoas pediam para ele desenhar a Mônica e dar autógrafo, aí que eu entendi a dimensão do que ele tinha feito", completou.
Em relação ao trabalho do pai, ela tem sua personagem favorita. "A Mônica tem meu coração pelo que ela representa. A gente tem muito em comum em algumas coisas: a gente é impulsiva, a gente é determinada", contou.
"Mas", revelou Mônica, "meu segundo personagem favorito é o Chico Bento".
*Com informações de Giovana Rampini, da CNN
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