Embora o tema seja delicado, a estrela acredita que o longa é mais "enriquecedor" do que deprimente.

"Espero que as pessoas o considerem tão surpreendente quanto enriquecedor. É sobre questões grandiosas, possivelmente a questão mais importante de todas, que é: como abordamos o fim de nossas vidas? Mas tudo é feito com tanta simplicidade e sem drama. É isso que se espera - muita dignidade em como vivemos o final de nossas vidas", declarou em entrevista à revista HELLO!.

"Não é realmente sobre a morte. Há muito pouco de interessante que se pode dizer sobre a morte. É bem menos interessante do que viver. E este filme é inteiramente sobre viver", completou.

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Tilda acrescentou que sua experiência pessoal com amigos em estado terminal a ajudou na preparação para o papel.

"Colocar-me na posição de Martha significou que eu pude trazer minha própria experiência para o filme. Foi uma oportunidade de me botar no lugar daqueles que acompanhei por tanto tempo, aprendendo com eles. O que sinto agora é uma espécie de catarse ao transformar essa experiência pessoal em uma obra de arte."

A atriz era amiga do diretor Derek Jarman, que morreu em decorrência de complicações relacionadas ao HIV/AIDS, aos 54 anos, em 1994, e pediu a Tilda que ficasse ao seu lado em seus momentos finais.

"Este filme, para mim, é um negócio incrivelmente pessoal e uma verdadeira bênção de natureza profunda. Nunca escondi que, nos últimos anos, tive o privilégio de estar, o que eu chamo, na posição de ‘Ingrid’ várias vezes. Fui muito honrada em acompanhar várias ‘Marthas’ em seus caminhos."

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