Para Coppola, as fórmulas atuais do cinema são baratas e viciantes como fast-food. “Os filmes hoje são como fast-food, feitos para que o público queira consumir cada vez mais. Digo, Coca-Cola é viciante, mas Coca-Cola não é arte.”
Apesar das críticas, Coppola destacou alguns filmes recentes que o entusiasmaram. Entre eles, mencionou "Tangerine", de Sean Baker ("Anora"), filmado com um iPhone, e "Swiss Army Man", uma fantasia estrelada por Daniel Radcliffe.
"'Cidade de Deus' também é um filme incrível", comentou. Coppola revelou ainda que seu novo trabalho reúne referências a todos os filmes que ele ama. "É uma mistura de tudo o que sempre irei", disse.
No Brasil, o diretor também vai receber um prêmio especial pela carreira na noite de encerramento da 48ª edição da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. O evento acontece na próxima quinta-feira (30).
Ambientado na cidade de Nova Roma, "Megalópolis - Uma Fábula" retrata um conflito épico entre Cesar Catilina (Driver), um artista visionário que luta por um futuro utópico, e seu rival, o ambicioso prefeito Franklyn Cicero (Giancarlo Esposito, de "Breaking Bad"). No centro desse embate está Julia Cicero (Nathalie Emmanuel, de "Game of Thrones"), dividida entre a lealdade ao pai e o amor por Catilina, enquanto tenta decidir qual destino a humanidade realmente merece.
O elenco da produção também conta com Dustin Hoffman (“Kramer vs. Kramer”), Shia LaBeouf (“Transformers” e “Corações de Ferro”) e Aubrey Plaza (“The White Lotus“).
Coppola descreveu "Megalopolis" como o seu “melhor trabalho”.