"Há quase 20 anos, eu apareci usando blackface em uma esquete de comédia de um programa de TV brasileiro. Lamento imensamente por isso. Estou fazendo essa declaração porque é importante para mim abordar isso rapidamente para evitar mais dor e mal entendido", afirmou a estrela em uma declaração enviada ao portal Deadline.

A atriz explicou que, na época, a compreensão pública no Brasil sobre a conotação racista e o peso histórico do "blackface" - quando pessoas brancas se pintam de preto para interpretar papéis de pessoas negras -, era limitada.

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"Naquela época, apesar dos esforços dos movimentos e organizações negras, a consciência sobre a história racista e o simbolismo do blackface ainda não havia alcançado o entendimento do público geral no Brasil. Graças a uma melhor compreensão cultural e conquistas importantes, embora incompletas, neste século, está muito claro agora em nosso país e em todos os lugares que o blackface nunca é aceitável", pontuou.

Torres - que foi indicada ao Oscar na categoria Melhor Atriz por seu papel no filme "Ainda Estou Aqui", de Walter Salles -, acredita que o assunto é importante para evitar que práticas racistas sejam naturalizadas.

"Como artista e cidadã global, e de coração aberto, permaneço atenta e comprometida com a busca pelas mudanças essenciais para vivermos em um mundo livre de desigualdade e racismo", finalizou.

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